Friday, May 6, 2011

UMA FRONTEIRA PERIGOSA


Com a morte de Osama Bin Laden, vem à tona vários comentaristas com as mais variadas opiniões à respeito do acontecido. Os sentimentos que afloram na população em geral são, por que não, difíceis de serem explicados. Afinal, o maior dos terroristas do mundo foi morto em uma operação conduzida pelas Forças Especiais da Marinha Americana no melhor estilo de cinema possivel. No meio da noite, eficiente, letal e definitivo. Não se esperaria nada a menos dos S.E.A.L’s. acompanhando os comentários de Arnaldo Jabor, este parece em êxtase, elogiando tudo que ocorreu sem apontar uma vírgula de critica. Merval Pereira e Carlos Alberto Sardemberg falaram sobre a forma que as informações foram obtidas de maneira ambígua e sem definição. 

Estamos caminhando sobre uma fronteira muito perigosa agora. Estamos achando correto um país mandar tropas clandestinamente a outro país, violando seu território para conduzir uma operação de assassinato a um indivíduo. Arnaldo Jabor fez várias perguntas em um comentário. Indagou se deveriam ter pedido autorização ao Paquistão para conduzir a operação. Claro que deveria ser pedida essa autorização. Indagou se deveriam ter predido o Bin Laden ao invés de acabar com a sua vida. Com certeza! Indagou tambem se deveriam ter oferecido um advogado para ele. Por que não? No caso dos comentarios de Merval Pereira e Carlos Alberto Sardemberg, ficou a duvida se a tortura seria um metodo válido para obter informações de terroristas. Não é, nunca foi e nunca será. O uso de tortura abre um precedente perigoso no questionamento de suspeitos. Se adotarmos ela como válida (não é), o que impede de ser utilizada no futuro contra um cidadão comum?

Voltando a operação que matou Bin Laden, o descritivo apontou que alguns individuos estavam armados e por isso foram abatidos. Desde quando o fato de estar armado defendendo a residencia contra uma invasão desconhecida deve ser vista como crime ou justificativa para uso de força letal? O ponto central é que a grande diferença entre o mundo civilizado e essa mentalidade medieval que alguns paises árabes ainda cultivam é exatamente o uso da lei e dos instrumentos de defesa do indivíduo. Quando damos as costas para esse conjunto de direitos, sim, que seriam utilizados por um monstro, mas podem ser utilizados pelo leitor dessas linhas, estamos dando um respaldo legal ao uso impetuoso da vingança e nos alinhamos com o medieval e o atraso.

Quanto a guerra ao terror, não pensem que acabou. O terrorismo incitado pela Al Queada é apenas um sintoma de uma causa que não foi nem ao menos debatida nesses anos todos. O que eles lutam contra é a ocupação dos países arabes por americanos ou contra regimes patrocinados por Washington. Enquanto essas questões não forem seriamente debatidas, a ameaça continuará presente para todos.

Tuesday, November 30, 2010

A REAÇÃO DO RIO DE JANEIRO


Foi uma resposta à altura da ameaça que a cidade sofria há tempos. Nunca fui a favor de passeatas pela paz. Se existe algo que é completa perda de tempo é colocar roupinha branca e ir andar na paria com cartazinho pedindo paz, como se algum criminoso fosse ouvir esse clamor. O que ocorreu foi uma resposta da forma que eles conseguem entender. Porém vamos deixar algo muito claro:

Não terminou! existe muito terreno a ser coberto ainda. A resposta não é tão simples assim. Como disse Menken, “Para todo problema complexo, há uma resposta clara, simples e errada.”

Precisamos aproveitar essa oportunidade e atacar os reais problemas que cercam os brasileiros. É necessário rever as leis anti-drogas. Essas leis são baseadas muito mais em preconceito do que em ciência. A minha posição é muito mais radical do que isso, inclusive. Não é papel do Estado controlar NADA que colocamos dentro dos nossos corpos. O combate ao uso das drogas deve ser realizado pelos pais, e não pelo governo. Os gastos com essa guerra sem fim devem ser revertidos em saúde pública.

Não é uma questão de guerra é uma questão de paz. Os combustíveis que levaram os traficantes do Rio de Janeiro ao status que se encontram continuam presentes e é uma mera questão de tempo até que se armem de novo. Também temos que atentar às liberdades individuais. Não é por um motivo de uma tomada de um morro (ou comunidade, sinceramente, não sei qual o termo politicamente correto) que podemos aceitar uma invasão de propriedade como sendo algo correto para a polícia fazer.

É uma questão de justiça. Me preocupa o fato que em 6 anos muitos desses traficantes receberão um indulto de natal e sairão das prisões pela porta da frente e muitos não retornarão, reassumindo suas vidas de crimes. É imperativo rever o nosso código penal, de forma que a punição ocorra de forma devida.

É uma questão de defesa do cidadão. Entendo que muitos acham que menos armas é a resposta. Porém esse debate deve ser aprofundado. a defesa do indivíduo deve ser de responsabilidade dele próprio. A polícia não pode defender todos os cidadãos e deve ser um direito de cada um portar os seus meios de defesa. Sim, eu estou falando de armas de fogo, caso alguém não tenha entendido.

É uma questão imediata, entretanto, até posso compreender a necessidade imediata, porém fica o aviso que isso pode se tornar um perigoso desvio que pode se tornar uma regra para a operação policial normal. Não se pode admitir que o Estado invada a privacidade do cidadão comum, não existe motivo algum que me faça aceitar isso. Começa procurando um traficante, em pouco tempo estão vasculhando nossas gavetas à procura de literatura proibida.

Tuesday, October 19, 2010

A INSOLVÊNCIA DA PREVIDÊNCIA


Com as recentes revoltas na França volta à tona o debate sobre as Previdências Publicas. O francês não admite ter uma idade mínima para a aposentadoria alterada para 65 anos, apesar da sua expectativa de vida ter aumentado para 80 anos. Logicamente que estamos falando de médias, o que é plenamente aceitável que esta expectativa seja aumentada consideravelmente na realidade dos fatos. Também parece que o francês é incapaz de admitir que deve contribuir para o bolo, e que outros (alemães) não são obrigados a sustentar-los.

Em recente comentário, a jornalista Miriam Leitão disse que nenhum sistema previdenciário no mundo possui um modelo que seja solvente por natureza. Isso, em parte, eu até concordo. Todos o sistemas de previdência pública em atividade no mundo se baseiam em um esquema Ponzi, assim como o utilizado por Bernie Madoff. Em absolutamente todos os casos, o sistema depende de novos contribuintes para pagar os existentes.

Vamos encarar a realidade de frente, o que é muito a pedir da turma da esquerda. Os sistemas de previdência existentes podem ser resumidos da seguinte forma: o sujeito começa a trabalhar. O governo toma (à força) parte do seu salário e o deposita num fundo que será destinado a este trabalhador uma vez que se aposente. O calculo pode ser feito a grosso modo da seguinte forma: o sujeito começa a contribuir aos 18 anos e aos 60 começa a receber esse dinheiro de volta. Durante uns 10 anos, quando este individuo, pela média, vai fazer o favor de morrer. Ou seja: contribui durante 42 anos e usufrui 10. Parece justo.

Tudo isso é bem correto, e solvente, uma vez que o fundo seja individual. Porém o fundo é um grande balde onde todos contribuem e o governo decide quanto vai pagar para cada um. Se for funcionário público, ganha bem mais. Voltando a analise de Miriam Leitão, temo discordar em um ponto-chave: os esquemas (vamos chamar pelo que realmente são) PÚBLICOS que estão em operação ao redor do mundo são insolventes. Se desejarmos encontrar fórmulas justas e eficientes de previdência, não é necessário contratar nenhum grande matemático ou economista. Basta ir a qualquer banco privado e perguntar ao gerente o que ele sugere.

Outro detalhe que a jornalista deixou de fora de sua análise foi que, por natureza, existe apenas um certo tempo que os governos ficam olhando para aquela montanha de dinheiro sem pensar em “tomar um pouco emprestado”. É exatamente neste momento que os rombos ocorrem. Governos têm uma responsabilidade muito curta, visto que após quatro ou oito anos eles se vão, porém deixam as dívidas, que os sucessores não se preocupam em pagar, e fazem até o obvio: tiram um pouco mais para eles.

Os sistemas privados de previdência são eficientes, justos e principalmente não oneram a população. Quem começa a contribuir mais cedo, paga menos do que alguém que inicia a contribuição mais tarde. No sistema privado de previdência não existem passeatas e nem quebra-quebras nas ruas. No sistema privado, existe a absoluta justiça, afinal quem paga recebe. O sistema privado apenas devolve o que os contribuintes acordaram. Se algum governo deseja solucionar os rombos das previdências, basta que adotem sistemas como os que existem no setor privado, devolvam o que tiraram e deixem os indivíduos decidirem o que é melhor para cada um.

Mas acho que isso é pedir demais.

Tuesday, August 3, 2010

O ARGUMENTO DUPLO PELA LIBERDADE


Em recente palestra no Mises Institute, em Auburn, AL, o juiz aposentado e apresentador Andrew Napolitano apresentou dois argumentos pela liberdade. Um deles para pessoas como eu, que se guiam pela razão, e outro, complementar, para os religiosos. A simplicidade da argumentação é o toque de genialidade.

"Eu sou dono do meu corpo. Sou dono daquilo que meu corpo produz. Sou dono das idéias que saem dele. Sou dono daquilo que produzo com o suor das minhas sobrancelhas. Sou dono dos pensamentos que expresso. Sou dono da riqueza e propriedade que acumulo. OU... Eu fui criado a partir da imagem e luz de um Deus onisapiente e cheio de amor que é perfeitamente livre e como eu ou sua imagem e luz, possuo a liberdade a qual Ele me deu."

Wednesday, May 5, 2010

E o pensamento do momento é...


"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."

Adrian Rogers, 1931

Thursday, April 29, 2010

DROGAS, UM GRANDE NEGÓCIO... OU NÃO?



Bons negócios se definem quando ambas as partes ganham. Entretanto, quando uma das partes ganha muito e a outra parte continua comprando normalmente, o negócio é excelente. Esta é exatamente a situação que se encontra o trafico de drogas atualmente. O resultado tangível dos 30 ou mais anos da Guerra Contra as Drogas foi o aumento do consumo e a disparada dos lucros dos traficantes. 

Uma excelente definição do porque da existência do trafico de drogas é que ele compensa financeiramente. Parece até um passe de mágica, mas não importam quantas rotas de entrada de drogas sejam desmanteladas pelo DEA – Drugs Enforcementent Agency, as drogas sempre acham um caminho alternativo para chegar aos seus usuários. O tráfico de drogas movimenta mais de 300 bilhões de dólares por ano. Os Estados Unidos respondem por nada menos do que 40% do consumo mundial de cocaína, droga que custa em seu estado puro cerca de 40.000 dólares em Nova Iorque, mas chega a custar o triplo em Moscou. São exatamente essas excelentes margens os maiores incentivos para toda essa criatividade de se encontrar rotas novas o tempo todo.

Um movimento ganha cada vez mais força no mundo hoje em dia: O da Descriminalização das Drogas. Em recente pesquisa, simplesmente 42% dos americanos se colocam a favor deste movimento, o que se traduz em um numero impressionante, visto que a pouco mais de 2 anos, a quantidade de pessoas que apoiavam era menos da metade. O mais interessante é que esse movimento conta com apoios que no passado eram inimagináveis. São políticos, juizes, ex-policiais e até policiais da ativa. O motivo é uma consciência de que em mais de 30 anos de guerra contra as drogas, o resultado prático foi um grande desperdício de dinheiro público e, principalmente, vidas humanas. Estas entidades já apresentam números impressionantes que refletem o impacto que a cultura legalizada da cannabis, seja para consumo próprio ou para uso medicinal, e já aprovado em 11 estados americanos, como sendo algo muito mais contundente contra o tráfico do que todos os esforços já feitos. 

Neste ponto eu devo dizer que sou claramente a favor da liberação total das drogas. Se analisarmos friamente a criminalização do consumo de drogas, chegamos à conclusão que ela fere a própria definição de crime. Segundo as leis (de qualquer país), a prática de um crime se define por fazer mal a alguém. O consumo de drogas não causa mal a nenhuma pessoa, talvez à propria. Mas sabemos que consumir algo que nos faz mal não é crime, visto que posso comprar um quilo de soda cáustica e comer tudo em frente a um quartel de polícia que nada vai me acontecer, fora a minha morte certa. O caso é que nenhuma lei foi violada. Não causei mal a ninguém e por lógica de direito, não cometi crime algum.

Cabe deixar algo bem claro aqui. Nunca serei a favor de crianças usarem drogas. Nunca serei a favor de pessoa alguma usar qualquer tipo de droga e causar mal a outro indivíduo. Assim como serei sempre a favor de duras penas para aquele que usar drogas e, dirigindo um veículo qualquer, causar danos a terceiros. No caso deste último exemplo, deixo claro que não sou contra a se dirigir após o uso de qualquer substância, sou a favor da aplicação de duras penas em caso de acidentes por esse motivo.

Voltando ao assunto principal, o tráfico de drogas é o principal financiador das FARC Colombianas. Responde por 50% do PIB do Afeganistão (plantação de papoulas). Surge então a pergunta típica de teorias conspiratórias: a quem interessa o tráfico de drogas? A resposta é simples, interessa a muita gente. Políticos, religiosos, militares, todos ganham com a guerra as drogas. Maiores são os orçamentos aprovados, então basta fazer conta. Em recente reportagem, o jornal carioca O Globo informou que apenas uma facção de tráfico no Rio de Janeiro teria movimentado mais de 400 milhões de reais em apenas 2 anos.  Não estou de posse da lista Exame das maiores empresas do Brasil, mas acho que esse faturamento já daria, no mínimo, uma menção honrosa.

Precisamos abrir nossos olhos e enxergar a realidade, por mais dura que ela seja. As drogas estão cada vez mais perigosas e cada vez mais capazes de criar vício. O comércio legalizado de drogas hoje proibidas não reduzirá o perigo delas, mas não mais deixará que elas sejam associadas à violência. Durante entrevista ao Cato Institute, um “think tank” conservador americano e hoje abertamente a favor da liberação do uso de drogas, o advogado William Murphy disse algo muito interessante. Com a proibição do comércio de drogas, todo o negócio foi colocado nas mãos de pessoas sem moralidade alguma. Criminosos resolvem problemas com o uso frequente de violência e não de tribunais. A falta de moralidade destas pessoas também as leva a explorar o caráter viciante do uso de drogas, empurrando-as a crianças e jovens. 

Com a legalização do uso e distribuição de drogas, empresas poderão avaliar sob diversos aspectos se é ou não interessante o investimento no setor. Antes que algum crítico diga algo como “claro que é interessante!”, quando um negócio sai da ilegalidade, as margens de lucro caem vertiginosamente. Além disso é interessante notar que o tamanho do mercado consumidor talvez não seja tão grande como se pensa, e o fator concorrência deve ser sempre considerado. Afinal o que o leitor acha que aconteceria com o preço de algo que hoje é plantado em áreas diminutas, passasse a ser plantado livremente? Finalizando a entrevista, William Murphy colocou uma opção muito interessante: Afinal, o que desejamos? Abuso de drogas e violência, ou apenas abuso de drogas? Não existe uma terceira opção.

Não é papel do Governo nos dizer o que devemos ingerir. Se uma determinada substância é perigosa, cabe aos pais e aos educadores conter o seu consumo através da educação dos jovens. E para finalizar, deixo aqui claramente, que essas palavras não foram escritas por um usuário de drogas, aliás, sendo muito sincero, diga não às drogas.

Saturday, January 23, 2010

A UTILIDADE DA POBREZA


Ao longo da História recente os defensores do capitalismo ou do liberalismo econômico, sempre foram criticados ou contra-argumentados como sendo arautos de um sistema econômico responsável pela miséria existente no mundo. Independente do fato da miséria ter sido parte integrante da sociedade desde o início dos tempos, apenas no final do século XIX o suposto culpado foi encontrado: o capitalista. A lógica dessa crítica é questionável. Como pode um personagem que somente veio a aparecer recentemente, ser responsável pela miséria de toda a história? A resposta é simples: Não pode, em hipótese alguma, ser verdade.

Lucro, individualismo, egoísmo, objetivismo e outras propriedades inerentes aos defensores do capitalismo, sempre foram apontadas pelos seus principais antagonistas, os teóricos do coletivismo, como características negativas. A realidade é que essas caraceristicas não são negativas e a distorção de tal análise se deve unicamente à falta de argumentos mais qualificados.

Para os coletivistas, o melhor marketing a ser utilizado sempre foi o "destruir" em detrimento do construtivo. Afinal, na mente desses “intelectuais” é muito mais fácil denegrir a imagem de uma teoria concorrente, do que se dar ao trabalho de defender e argumentar de forma racional, suas ideias . Traduzindo para uma linguagem mais prática: basta denegrir sistematicamente uma tese até que a outra teoria pareça adequada, mesmo não estando nem próximo de o ser. Para essa prática, não há a necessidade de ser respeitada a verdade. Como disse o famoso marketeiro, Joseph Goebbels de um conhecido sistema coletivista do passado: “Contar a mesma mentira várias vezes a transforma em verdade.”

É mentira afirmar que o capitalismo gera pobreza e miséria. É mentira que o capitalismo se alimenta da pobreza e da miséria. É mentira que o capitalismo necessita da pobreza e da miséria para se manter. Mesmo sem nunca ter sido adotado, de forma pura, em nenhum país ao longo da história, o capitalismo é alvo dos piores ataques. Tem tanta má fama que se alguém se declara capitalista, será imediatamente visto com olhares negativos pela maioria dos presentes. Mas a grande verdade é que foi o livre mercado, mesmo que mal e porcamente aplicado, em diferentes países que ofertou a humanidade os maiores avanços tecnológicos da história.

O coletivismo por sua vez, vestido das várias máscaras diferentes de um mesmo ideal macabro, e tendo passado por diferentes provas de ineficiência em diferentes locais, ainda possui ferrenhos defensores. Na maior parte das rodas de conversa, mesmo em meios acadêmicos, os coletivistas ainda gozam de certo "prestígio". Na realidade, entretanto, podemos ver a real natureza deste sistema: o aniqulilamento do indivíduo e o engrandecimento da máquina dominadora.

O leitor que ainda acha que o socialismo contribuiu positivamente para a humanidade, procure identificar as invenções ou realizações de paises socialistas. Na falta de algo interesante pode usar o fato de que mais pode contar que mais de 100 milhões de indivíduos morreram ou foram assassinados pelo "ideal" de uma sociedade sem classes.

Culpar o livre mercado pela pobreza existente no mundo, além de ser uma grande injustiça, dá a entender que a humanidade, antes da revolução industrial, vivia em completa abundancia. Esta noção, mais do que errônea, coloca os fatos absolutamente de forma inversa. Se hoje temos passeatas e movimentos contra a pobreza, por que será que no passado isso não occorria? Muito simples, a miséria e a falta de insumos básicos foi o padrão de vida de praticamente toda a humanidade no decorrer da história. Mesmo a Revolução Francesa, como um movimento de caráter libertário, nada mudou em termos significativos o padrão de vida do povo. Toda a abundância que vemos hoje se deve ao livre mercado. Mercado este que deu aos pobres de hoje um padrão de vida melhor que os nobres da idade média.

Culpar o processo de industrialização como sendo o criador do trabalho infantil é OUTRA sandice. Durante todo o curso da história as crianças sempre trabalharam. Foram exatamente os ganhos crescentes de produtividade, que permitiram maiores salários e aos pais, o luxo de dispensar os ganhos dos seus filhos. Mas a mentira socialista pinta uma imagem completamente diferente, fazendo o povo acreditar que todos viviam em absoluta abundância.

Agora, partindo para uma análise lógica, pergunto, qual é a utilidade da pobreza para o capitalista? A resposta, contrariando o discurso enganador é: nenhuma. Exatamente. Não há motivo algum para o capitalista viver no meio de pobreza. Muito pelo contrario, o verdadeiro empreendedor quando olha para uma população mais carente, não vê votos. Ele enxerga um mercado consumidor potencial cheio de demandas a ser atendidas. Como o verdadeiro capitalista acredita na troca voluntária, imagina apenas como ele pode ganhar oferecendo algo a esse mercado. Simples assim. Ele nada toma sem dar algo em troca. Os coletivistas, por sua vez, atuando como parasitas da sociedade, somente tomando e nada dando, precisam dos votos dos pobres para continuar nos seus cargos. Assim, ao invés de oferecer uma melhor condição de vida, eles espalham mentiras para eternizar seus privilégios.

Thursday, January 7, 2010

A Propaganda do PT é Mesmo a Alma do Negócio...



O texto a seguir chegou por email. Acho muito interessante divulgar aqui também.


Versão: O PAC transformou o Brasil em um canteiro de 14 mil mil obras.
Fato: A propaganda oficial diz que o PAC envolve investimento de R$ 646 bilhões entre 2007 e 2010. Mas, até hoje, apenas R$ 29,8 bilhões foram efetivamente investidos. Ou seja, preto no branco, o PAC federal não passa de 5% do que anuncia a propaganda.

Versão: O programa afirma que, com o PAC, o país voltou a gastar em infraestrutura “após um atraso de décadas”.
Fato: A média anual de investimento público dos petistas é de R$ 18,4 bilhões (1,33% da arrecadação), já incluído o PAC. No governo tucano, esse valor, corrigido pela inflação, foi de R$ 20,3 bilhões (1,78% da arrecadação), de acordo com os números do Tesouro Nacional.

Versão: O programa afirma que o governo anterior “não teve conquistas expressivas”.
Fato: O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano, divulgado pela ONU e que reúne os principais indicadores socioeconômicos de uma nação) se expandidu muito mais nos anos FHC – 1% ao ano – do que na era Lula – 0,41% por ano. Mais: de acordo com a ONU, só o Plano Real e o fim da inflação que dele decorreu diminuíram a percentagem de pobres no Brasil de 44% para 33% da população.

Versão: O PT é responsável pela estabilidade financeira.
Fato: O PT votou contra o Plano Real, chamado à época de “estelionato eleitoral” pelo partido.

Versão: O programa do PT afirmou que, na área de educação, o governo anterior não se preocupava com os pobres.
Fato: No governo anterior, o percentual de crianças pobres fora da escola caiu de 25% para 7% e o analfabetismo entre 10 e 14 anos de idade despencou de 11,4% para 4,2%, de acordo com o IBGE. No governo FHC, a média anual de queda do analfabetismo foi de 3,5% ao ano; no atual governo, o índice desacelerou para 2,6%.

Versão: No governo anterior só ricos comiam carne.
Fato: A realidade é que, entre 1994 e 2002, portanto, ao longo do governo anterior, o consumo de carne bovina per capita cresceu 12,2% no país, com expansão de 1,5% ao ano. No governo Lula, entre 2003 e 2007, a expansão caiu para 0,66% ao ano.

Versão: Pré-sal é conquista do PT.
Fato: A descoberta do pré-sal, esforço de décadas da Petrobras e de todos os brasileiros, é apresentada como obra do PT. A verdade é que, já na época do presidente Itamar Franco (1992-1994), a Petrobras tinha conhecimento da existência das gigantescas reservas. Além disso, da aprovação da lei do petróleo, de 1997 até 2002, a produção no país cresceu, em média, 8,4% ao ano, elevando-se 49%. Nos primeiros seis anos do governo petista, o índice médio caiu para 4% ao ano.

Versão: Tanto o governo do PT como o anterior enfrentaram uma crise econômica internacional.
Fato: O governo FHC passou por, no mínimo, cinco grandes crises de proporções globais (México, Ásia, Rússia, Argentina e EUA/11 de setembro) e nenhuma delas resultou em crescimento negativo do PIB brasileiro, o que deve ocorrer este ano, sob Lula, com nossa economia.

Versão: As privatizações foram um grande mal ao país.
Fato: Houve aumento de 24 milhões para 47 milhões no número de telefones fixos e o fenomenal salto de usuários de telefonia celular – de 7,4 milhões para 166 milhões desde a venda do Sistema Telebrás, em 1997. Outra empresa privatizada, a Vale do Rio Doce multiplicou por seis o seu número de empregados e elevou sua contribuição de impostos para o governo de US$ 211 millhões, quando era pública, para os atuais
US$ 2,86 billhões por ano.

Versão: O governo atual é um sucesso econômico mundial
Fato: De 2003 a 2008, o país cresceu 27,9%, segundo o IBGE. Isso significa que, entre 18 países da América Latina, só conseguimos nos sair melhor do que quatro. Isso mesmo: o Brasil é apenas o 14º que mais cresceu no continente nos últimos seis anos! Só estamos melhor do que Nicarágua, México, Guatemala e El Salvador (Até Honduras cresceu mais do que o Brasil).

Versão: O governo atual irá zerar o déficit habitacional com o programa “Minha Casa, Minha Vida”.
Fato: Dos 1 milhão de casas anunciadas no programa, há oito meses, houve 185 mil contratações. Além disso, o déficit habitacional do Brasil é estimado em 7 milhões de casas.

Versão: O programa Luz para Todos, criação da ministra Dilma Rousseff, é um sucesso.
Fato: O programa apenas deu sequência ao Luz no Campo, instituído pela gestão anterior para levar eletrificação a áreas rurais do país. Não há um único centavo do governo federal no Luz para Todos: 90% de seus recursos vêm das contas de luz pagas pelos consumidores brasileiros, e os 10% restantes são custeados pelos governos estaduais.

Tuesday, April 21, 2009

JUSTIÇA À GERSON


“O Importante é levar vantagem em tudo. Certo?”

Acredito que em toda a nossa história publicitária, poucos “pay off’s” ficaram tão marcados na memória como esse. Por ter sido dito no comercial pelo grande craque da super-seleção Tricampeã, Gerson, a frase terminou ganhando um nome: A Lei de Gerson.

Entretanto existe um detalhe que sempre acompanhou esta famosa frase. Não em um aspecto explícito, ou mesmo implícito. A nossa cultura coletivista simplesmente anexou uma interpretaçao moral de cunho negativo. O desejo de levar vantagem em tudo passou a ser visto e sempre citado como algo maldoso que implicava sempre na falsa regra socialista-coletivista que, para uma pessoa levar vantagem em algo, somente pode ocorrer se a outra parte da negociação sofrer algum tipo de perda.

É importante neste momento deixar claro que, segundo um dicionário da lingua portuguesa, a palavra Vantagem, possui 5 definições que são as seguintes:

1) qualidade do que está adiante ou superior;
2) utilidade;
3) primazia;
4) lucro;
5) vitória

Como se trata de um dicionário, a definição de um termo é dada de forma epistemológica, ou seja, sem interpretações de nenhum cunho. Automaticamente associar o ato de levar vantagem a uma ação de proporcionar uma perda a outra pessoa não é uma análise correta, mas sim a definição de algo ilegal ou anti-ético.

John Galt, personagem central do livro “Quem é John Galt” de Ayn Rand, durante o seu discurso de 40 páginas, se define como um negociante (trader). Estas páginas brilhantemente escritas, talvez sejam até hoje a melhor definição do capitalismo, e deixam bem claras que as relações comerciais (e mesmo pessoais) entre duas partes devem ser sempre voluntárias e baseadas na troca mútua de valores.

Contrariando falsas teorias socialistas, as transações em um sistema de livre-comércio, não geram uma “soma-zero”, termo definido por estes mesmos teóricos coletivistas como sendo a única condição para um ganhar é o outro perder.

Obviamente que se estivéssemos em um cassino, onde o valor mais perceptível é o dinheiro, se alguém ganha uma mão de Black Jack, o cassino perde dinheiro, pois deve pagar a aposta feita. O inverso ocorre e o jogador perde e o cassino toma o dinheiro apostado. Porém não vivemos em um cassino. Vivemos em um mercado, e as transações feitas no dia a dia provam que a análise negativa à frase de Gerson está absolutamente equivocada.

As trocas realizadas todos os dias são feitas, na sua grande maioria com dinheiro, porém este não é o único valor que possuímos ou percebemos. A troca justa e voluntária definida de forma muito clara nos textos de Ayn Rand, não limita a assumir que o único valor perceptível é o dinheiro. Inclusive, ela, uma das maiores defensoras do capitalismo de todos tempos, define uma transação como justa se é feita de forma voluntária entre ambas as partes e os objetos da transação são valores, não necessariamente, dinheiro.

Para ilustrar melhor essa situação, gostaria de usar uma compra de qualquer produto na realidade. Em uma economia de livre comércio (ou livre concorrência), o comprador vai sempre desejar o máximo possível em qualidade (ou qualquer outra característica que o produto possua), pagando por isso o menor preço possível. No outro lado, temos o vendedor ou produtor que deseja vender o bem pelo preço mais alto, entretanto limitado pela concorrência. Uma vez que esta troca de valores ocorre, o que temos é a prova contrária e irrefutável às crenças socialistas.

O chamado Jogo Soma-Zero somente ocorre devido ao fato das teorias socialistas apenas admitirem o dinheiro como valor. Desta forma, podemos dizer que o vendedor levou vantagem a partir de uma perda do comprador, que por sua vez se viu subtraído de uma soma em dinheiro. Porém isto nada mais é do que a ação que os coletivistas mais gostam: mascarar a realidade.

A realidade é exatamente o que define essa transação voluntária. O que ocorreu foi uma troca de valores. O comprador adquiriu o melhor produto, pelo melhor preço, enquanto que o vendedor obteve um ganho com a venda. Portanto temos uma real troca de valores, onde um lado fica com o produto, um valor percebido, e a outra parte fica com o dinheiro, outro valor percebido.

Desta forma o exemplo claramente faz justiça à Lei de Gerson. Uma vez que todos busquem levar vantagem em suas transações, sendo elas voluntárias e livres, não ocorre algo de cunho negativo, mas sim um equilíbrio a partir da excelência. Agora, da próxima vez que o leitor ouvir alguma menção negativa, pode ver o que realmente ocorre na pergunta feita pelo craque.