Saturday, January 23, 2010

A UTILIDADE DA POBREZA


Ao longo da História recente os defensores do capitalismo ou do liberalismo econômico, sempre foram criticados ou contra-argumentados como sendo arautos de um sistema econômico responsável pela miséria existente no mundo. Independente do fato da miséria ter sido parte integrante da sociedade desde o início dos tempos, apenas no final do século XIX o suposto culpado foi encontrado: o capitalista. A lógica dessa crítica é questionável. Como pode um personagem que somente veio a aparecer recentemente, ser responsável pela miséria de toda a história? A resposta é simples: Não pode, em hipótese alguma, ser verdade.

Lucro, individualismo, egoísmo, objetivismo e outras propriedades inerentes aos defensores do capitalismo, sempre foram apontadas pelos seus principais antagonistas, os teóricos do coletivismo, como características negativas. A realidade é que essas caraceristicas não são negativas e a distorção de tal análise se deve unicamente à falta de argumentos mais qualificados.

Para os coletivistas, o melhor marketing a ser utilizado sempre foi o "destruir" em detrimento do construtivo. Afinal, na mente desses “intelectuais” é muito mais fácil denegrir a imagem de uma teoria concorrente, do que se dar ao trabalho de defender e argumentar de forma racional, suas ideias . Traduzindo para uma linguagem mais prática: basta denegrir sistematicamente uma tese até que a outra teoria pareça adequada, mesmo não estando nem próximo de o ser. Para essa prática, não há a necessidade de ser respeitada a verdade. Como disse o famoso marketeiro, Joseph Goebbels de um conhecido sistema coletivista do passado: “Contar a mesma mentira várias vezes a transforma em verdade.”

É mentira afirmar que o capitalismo gera pobreza e miséria. É mentira que o capitalismo se alimenta da pobreza e da miséria. É mentira que o capitalismo necessita da pobreza e da miséria para se manter. Mesmo sem nunca ter sido adotado, de forma pura, em nenhum país ao longo da história, o capitalismo é alvo dos piores ataques. Tem tanta má fama que se alguém se declara capitalista, será imediatamente visto com olhares negativos pela maioria dos presentes. Mas a grande verdade é que foi o livre mercado, mesmo que mal e porcamente aplicado, em diferentes países que ofertou a humanidade os maiores avanços tecnológicos da história.

O coletivismo por sua vez, vestido das várias máscaras diferentes de um mesmo ideal macabro, e tendo passado por diferentes provas de ineficiência em diferentes locais, ainda possui ferrenhos defensores. Na maior parte das rodas de conversa, mesmo em meios acadêmicos, os coletivistas ainda gozam de certo "prestígio". Na realidade, entretanto, podemos ver a real natureza deste sistema: o aniqulilamento do indivíduo e o engrandecimento da máquina dominadora.

O leitor que ainda acha que o socialismo contribuiu positivamente para a humanidade, procure identificar as invenções ou realizações de paises socialistas. Na falta de algo interesante pode usar o fato de que mais pode contar que mais de 100 milhões de indivíduos morreram ou foram assassinados pelo "ideal" de uma sociedade sem classes.

Culpar o livre mercado pela pobreza existente no mundo, além de ser uma grande injustiça, dá a entender que a humanidade, antes da revolução industrial, vivia em completa abundancia. Esta noção, mais do que errônea, coloca os fatos absolutamente de forma inversa. Se hoje temos passeatas e movimentos contra a pobreza, por que será que no passado isso não occorria? Muito simples, a miséria e a falta de insumos básicos foi o padrão de vida de praticamente toda a humanidade no decorrer da história. Mesmo a Revolução Francesa, como um movimento de caráter libertário, nada mudou em termos significativos o padrão de vida do povo. Toda a abundância que vemos hoje se deve ao livre mercado. Mercado este que deu aos pobres de hoje um padrão de vida melhor que os nobres da idade média.

Culpar o processo de industrialização como sendo o criador do trabalho infantil é OUTRA sandice. Durante todo o curso da história as crianças sempre trabalharam. Foram exatamente os ganhos crescentes de produtividade, que permitiram maiores salários e aos pais, o luxo de dispensar os ganhos dos seus filhos. Mas a mentira socialista pinta uma imagem completamente diferente, fazendo o povo acreditar que todos viviam em absoluta abundância.

Agora, partindo para uma análise lógica, pergunto, qual é a utilidade da pobreza para o capitalista? A resposta, contrariando o discurso enganador é: nenhuma. Exatamente. Não há motivo algum para o capitalista viver no meio de pobreza. Muito pelo contrario, o verdadeiro empreendedor quando olha para uma população mais carente, não vê votos. Ele enxerga um mercado consumidor potencial cheio de demandas a ser atendidas. Como o verdadeiro capitalista acredita na troca voluntária, imagina apenas como ele pode ganhar oferecendo algo a esse mercado. Simples assim. Ele nada toma sem dar algo em troca. Os coletivistas, por sua vez, atuando como parasitas da sociedade, somente tomando e nada dando, precisam dos votos dos pobres para continuar nos seus cargos. Assim, ao invés de oferecer uma melhor condição de vida, eles espalham mentiras para eternizar seus privilégios.

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